Botiquense José Carlos Barros é o vencedor do Prémio Leya 2021

Foto Pedro Cunha

Depois de dois anos sem ser atribuído, foi hoje conhecido hoje o vencedor do Prémio Leya 2021. A distinção no valor de 50 mil euros teve este ano 802 candidatos de 20 países.

O romance “As Pessoas Invisíveis”, de José Carlos Barros, é o vencedor do Prémio Leya 2021. O anúncio foi feito esta manhã na sede do grupo editorial, em Alfragide pelo júri presidido pelo poeta Manuel Alegre.

José Carlos Barros é natural de Boticas e licenciado em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora. Além de obra poética já publicada, e de ser autor de romances como “Um amigo para o Inverno” com que foi finalista do Prémio Leya em 2012, Barros foi também diretor do Parque Natural da Ria Formosa.

O seu romance “O Prazer e o Tédio” venceu o Prémio Nacional Sebastião da Gama e o livro de poesia “O Dia em Que o Mar Desapareceu” recebeu o Prémio Manuel Teixeira Gomes – Conto em 2002. O mais recente livro de poesia que editou, “Estação” reúne poemas que publicou entre 1984 e 1989 no suplemento DN Jovem, do Diário de Notícias.

Segundo o júri do Prémio Leya, a obra “As Pessoas Invisíveis” “é uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal, desde a década de 40 do século XX, narrada a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom, ou como se precisasse de acreditar em ter um dom”.

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