Rota das Vias Antigas do PAVT

Parque Arqueológico do Vale do Terva

A consolidação do domínio romano do noroeste peninsular determinou um novo ordenamento territorial, que teve por base a criação de um conjunto de grandes cidades, vertebrado por uma rede de estradas que as ligavam entre si e outros importantes povoados da Galecia.

Miliário de Augusto. Centro de Interpretação do Parque Arqueológico do Vale do Terva (CIPAVT). Foto TR/TC

O atual território do PAVT integrava então o Conventus Bracarensis, sendo atravessado no sentido oeste-este pela importante via militar romana que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga), por Aquae Flaviae (Chaves), a chamada Via XVII, que cruzava a cabeceira do vale do rio Terva entre Ardãos e Seara Velha. Registada no século III no Itinerarium Antonini, esta via terá sido estruturada ao tempo do Imperador Augusto (século I), como testemunham alguns dos marcos miliários que a sinalizavam.

O CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO PAVT TEM À DISPOSIÇÃO INFORMAÇÃO ADICIONAL PARA A REALIZAÇÃO DESTE ROTEIRO.

Na Idade Média e acompanhando a consolidação do Reino de Portugal, estruturou-se um novo povoamento servido igualmente por uma nova rede de comunicações. A área do PAVT, integrada então na chamada Terra de Barroso, conheceu uma valorização das vias que, cruzando o vale no sentido norte-sul reforçaram a ligação meridional de Chaves a Braga, por Carvalhelhos e Salto.

Via Romana XVII

Via Medieval do Castelo da Contenda

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FONTEUAUM 2014, "Rotas do PAVT", CMB, Boticas.