Situado entre os ribeiros do Calvão e do Vidoeiro, o chamado Poço das Freitas é um dos mais significativos testemunhos da atividade mineira antiga no Vale do Terva. A zona de extração abarca uma área que se prolonga no sentido N/S por cerca de 1000 metros e cerca de 700 metros no sentido E/O, sendo claramente percetíveis as zonas de escavação a céu aberto, com inúmeras cortas e trincheiras, recortadas por galerias subterrâneas e poços verticais.
No interior de algumas galerias são ainda visíveis os negativos dos escoramentos, sob a forma de rasgos e agulheiros, bem como alguns nichos para colocação das luminárias romanas, as lucernas.
Acredita-se que a lagoa poderá ser o resultado de uma barragem romana.
A lagoa que dá nome ao local, o Poço das Freitas, configura-se como um embalse, podendo ter correspondido a uma saepti (barragem romana), fundamental no processo de exploração mineiro.
Após a intensa exploração de época romana, a zona terá conhecido uma exploração recorrente mas de pouca extensão e episódica, documentando-se a última nos inícios do século XX.
Localização
Os estradões de terra batida não são aptos para veículos ligeiros.
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