A pequena rota Trilho de Covas do Barroso é um percurso pedestre circular, com início e fim junto ao painel informativo localizado próximo do Forno do Povo de Covas do Barroso, que antigamente desempenhava um importante papel na sociedade aldeã, funcionando como um espaço de reunião durante os serões, mas também como albergue para pobres, mendigos e peregrinos de passagem pela aldeia. Seguindo para sul, o percurso passa junto da Igreja de Santa Maria, Imóvel de Interesse Público, onde se encontra o túmulo de Afonso Anes Barroso, escudeiro de D. Afonso I, e continua em direção à aldeia de Romaínho, entre campos e lameiros, passando por diversos moinhos bem conservados, alguns ainda em funcionamento. Ao longo deste percurso podem observar-se, ainda, levadas (canais de água para a rega dos lameiros e hortas).
Chegando a Romaínho, o percurso segue pelas ruas da aldeia, passando junto à capela de São José. Seguindo para norte, o percurso entra novamente em território campestre, passando ao lado da aldeia de Muro que, pelo topónimo, terá sido provavelmente um castro. Atravessando o corgo dos Lamais, existe uma derivação que permite visitar o Observatório Território SIPAM Olhar do Guerreiro, de onde se poderá apreciar a fauna, a flora e os sistemas de produção agrícolas tradicionais que elevaram este território a “Património Agrícola Mundial”, uma classificação atribuída pela FAO – Food and Agriculture Organization. O regresso à aldeia de Covas do Barroso é feito seguindo em direção ao Engenho do Linho do Jaco e continuando em direção às encostas da serra da Sombra, percorrendo agora caminhos mais serranos até às Azenhas da Pedreira, na margem esquerda do Rio Covas. Continuando pelo sopé da serra da Sombra, a Pequena Rota termina junto ao painel inicial, no centro da aldeia, no Largo do Cruzeiro, onde se localiza um imponente Cruzeiro bizantino, erigido em 1776.
Descarregue o folheto com informação útil aqui.